Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro tornar-se cinzas?
(F. Nietzsche)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A uma borboleta de Casimiro

Um brinde! aos cabelos esvoaçantes
rebeldes
breves

A uma noite ou insônia
a qualquer Sônia
ao porre, ao cigarro
ao incenso, ou fumaça
a uma colônia

A ela, borboleta
dos amores
pudores, contradições
entre mim e mil
aos temores e tremores
de tantas outras paixões

Ao adormecer numa melodia
ou ao extase numa batida
a moça que cochila e não ouso
acordar
[Perpetua teus sonhos nessas redes-ilusões
ou não, aprofunda-te nas minhas
reais e incoerentes,
e por vezes tão leves,
dissimulações!]

Não minto, borboleta, omito
invento, enfeito
contentamentos
experimentos:
pois quero ter só a ti
e o insustentável bater de tuas asas
como sustento!

Um comentário:

Ediane Soares disse...

Poetise, Suelene... poetise! =)