Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro tornar-se cinzas?
(F. Nietzsche)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sem termômetro, nem bússola, nem pó mágico

Quando a gente ama, a gente cuida, quer o bem, quer o melhor, blablablá; Mas você só pode amar alguém quando ama a si mesmo; dizem àqueles pobres coitados que não são [mais] amados. Não se enganem, amor é como qualquer outro sentimento: dá e passa. Aqui, ali e acolá, por tempo, direção e pessoas indeterminadas. Ai vem alguém dizendo: amor da minha vida, pra sempre, até a morte. É, que seja, mas relacionamentos da Disney só existem lá, inclusive, podem até começar e acabar por lá mesmo. O que te faz querer passar o resto da vida com alguém, ou querer se prender a alguém pra sempre, é amor, sim, mas também inúmeros outros sentimentos que se sobrepõem nesse meio tempo. A separação ou a não reciprocidade é só o desequilíbrio entre eles, ou a falta deles. Não tem isso de amar mais, amar menos. Bom, essa seria até uma opinião negativa, mas é tão real e positiva ao ponto de que quando se tem essa mínima noção, tudo fica bem menos denso na hora de dizer: eu te amo, ou não te amo mais.

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