— Por que você fez isso?
— Mas eu não fiz nada.
— Então por quê?
Nos diários de uma memória falha, releio coisas que escrevi na minha vida. Tudo borrado. É que já tentei apagar e reescrever, retomar causas perdidas. É que ainda quero poder viver tudo outra vez, só que dessa vez diferente: traçar o futuro no passado. Nessas andanças do amor, me inverti, perdi o fio da meada das paixões, que ela se converteu.
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