Uns cantam que “você não tem medo de mim, você tem medo é do amor que você guarda para mim”. Uns cantam; outros clamam e, de fato, guardam o amor pelo medo de amar. Sim, medo de amar, de andar de mãos dadas, de abraçar, de olhar no fundo dos olhos do outro ou da outra e dizer as três palavrinhas que, hoje em dia, mais e mais, estão longe de serem mágicas. Amar tem sido trágico e esse medo não é abstrato. Hoje, mais um morreu por causa do amor porque não tinha medo. Quantos mais hão de morrer e viver de medo do amor que mata?
Um comentário:
De poemas a música o amor é tema. Essencial à vida é indispensável a nossa sobrevivência
Mas tenho medo do amor inseguro, dependente e com apego.
Do amor que provoca, inverte valores e pisoteia princípios.
Do amor que auto mutila, destrói o amor-próprio e o auto respeito.
Do amor que é excessivo e doente. Do amor que castra, desgasta e deprime. Do amor que mata e acaba com todo e qualquer vestígio de humanidade que ainda possa haver.
Denise - dojeitode.blogspot.com
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